Mais 50 pessoas sem emprego na Feira com encerramento da fábrica Reguila
A fábrica de calçado Reguila, em Santa Maria da Feira, fechou portas, deixando 50 pessoas sem emprego. O encerramento foi divulgado ontem pelo BE, que pede à Câmara que crie “com a máxima urgência” um “fundo de emergência social destinado a apoiar os trabalhadores recentemente despedidos no concelho”.
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“De acordo com as informações apuradas, a empresa [que fechou na passada sexta-feira] procedeu ao pagamento dos direitos laborais devidos aos seus funcionários. No entanto, esta situação coloca dezenas de famílias numa situação de grande incerteza e de caos social, ficando subitamente privadas da sua principal fonte de rendimento”, assinala o BE de Santa Maria da Feira, em comunicado.
Os bloquistas lembram a situação noticiada há dias pelo JN de vencimentos em atraso na Limac, também do setor do calçado, para manifestar a sua “profunda preocupação” com um “padrão crescente de despedimentos e dificuldades económicas para os trabalhadores da região”. Nesse contexto, o fundo de emergência social “visa garantir que estas famílias possam manter o acesso a condições de vida dignas, mitigando o impacto de uma perda repentina e abrupta de rendimentos”.
“Estes sucessivos encerramentos de empresas representam uma grave ameaça à estabilidade económica e social do concelho e do país, exigindo uma intervenção urgente do poder político”, sublinha o BE. “O Bloco de Esquerda expressa a sua solidariedade com o Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio do Calçado, Malas e Afins, que tem acompanhado de perto este processo e prestado apoio aos trabalhadores afetados”, acrescenta o comunicado.