No ano passado, em Paredes, foram recolhidos 3028 colchões, mais de 90 toneladas de "monos/monstros", e cada munícipe separou 41 quilos de resíduos de embalagens.
Corpo do artigo
Os dados são divulgados pelo Relatório Anual da Reciclagem 2024 da Ambisousa - Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, que trata do lixo de toda a população do Vale do Sousa. Analisando o documento, verifica-se que Paredes voltou a registar um aumento na separação dos resíduos no ano passado.
De acordo com o relatório da Ambisousa, Paredes mantém-se como o município que mais contribui para a reciclagem na região, com 26% do total de resíduos recolhidos, estando entre os três municípios com melhor desempenho per capita, com uma média de 41 quilos por habitante ao longo do ano, mais dois quilos do que os 39 obtidos em 2020.
Além disso, de 2020 a 2024, o município aumentou em 5,3% a recolha seletiva, tendo sido recolhidas mais de 3700 toneladas. Nos três principais fluxos (plástico, papel e vidro), o crescimento foi significativo: em apenas um ano, a reciclagem de plástico aumentou 7%, a de papel 3% e a de vidro 2%.
Recolheu ainda 33,66 toneladas de metais/sucata e cerca de 10,10 toneladas de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. No que diz respeito à reciclagem de "monos/monstros", Paredes regista o maior número dos municípios da Ambisousa, com 90,3 toneladas, tendo ainda sido recolhidos 3028 colchões.
Segundo o município, estes resultados derivam de políticas adotadas pela autarquia que, através dos seus serviços de Limpeza Pública, dispõe de um sistema de recolha de resíduos dedicado, nomeadamente à recolha de “monstros ou monos” (colchões, mobiliário), papel/cartão, embalagens, resíduos elétricos e eletrónicos. Além disso, realiza ainda a recolha de “desperdícios verdes” resultantes das podas das árvores e da manutenção de jardins.
“As políticas ambientais adotadas pelo Município de Paredes estão em linha com os objetivos da neutralidade carbónica do Concelho até 2030, preconizados pelo Plano Municipal de Ação Climática, iniciativa com gestão e operacionalização do pelouro do Ambiente da autarquia”, refere a Câmara.