A demolição pesada (e visível), com recurso a uma máquina demolidora, do Edifício Jardim (prédio Coutinho), em Viana do Castelo, avançará em novembro.
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Segundo o CEO da empresa (Baltor), Cláudio Costa, a operação, já iniciada nos primeiros dias de agosto, com a vedação e alguns trabalhos no interior do imóvel de 13 andares, prossegue com "retirada manual de materiais como portas, louças sanitárias e outros equipamentos fixos e móveis".
Uma equipa de cerca de 30 homens trabalhará "durante dois a três meses até à demolição pesada", para desmanchar o interior dos 108 apartamentos do prédio, e na separação e armazenamento dos resíduos. "A nossa expectativa é iniciar a demolição pesada no final do mês de novembro com um equipamento de grandes dimensões", afirmou esta sexta-feira Cláudio Costa.
A operação, anunciada há 20 anos no âmbito do programa Polis, avança em duas fases, com previsão de conclusão nos primeiros meses de 2022. Após a intervenção com mão humana, uma máquina com pinça demolidora de grande alcance (braço com 30 metros) desmanchará a construção. Piso por piso, triturando a estrutura de betão desde o topo até ao solo, num sistema idêntico ao que foi utilizado para demolir o Bairro do Aleixo,
A obra foi adjudicada à empresa Baltor (Viana do Castelo), pelo valor de 1,2 milhões de euros.
Em agosto, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes declarou que após demolição do polémico imóvel de 13 andares, construído no início da década de 70 em pleno centro histórico, Viana poderá candidatar-se a património da Unesco. "Só havia uma razão para Viana do Castelo para Viana não ser Património Mundial e chama-se prédio Coutinho", disse, desafiando a Câmara Municipal, a avançar com a referida candidatura.