O presidente da República já está a caminho do Funchal, na Madeira, para se inteirar da tragédia que tirou a vida a 13 pessoas. Marcelo Rebelo de Sousa já se encontra na Madeira.
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O primeiro-ministro, António Costa, reagiu no Twitter. "Expresso as minhas condolências pelas vítimas da Madeira", escreveu, adiantando que o Governo "disponibilizou apoio médico face ao elevado número de vítimas". Os partidos cancelaram as atividades de campanha.
Na Madeira, o PSD já informou que todas as atividades político-partidárias agendadas foram canceladas, incluindo o comício de verão, agendado para dia 18, sexta-feira, em Porto Santo.
O JPP (Juntos pelo Povo) tomou a mesma decisão e cancelou todas as atividades até dia 19, sábado.
A queda de uma árvore de grande porte no Largo da Fonte, na freguesia do Monte, concelho do Funchal, durante a festa em honra da padroeira da Madeira, provocou, segundo várias fontes não oficiais, mais de uma dezena de mortos, entre os quais duas crianças, e um número superior a 30 feridos.
O secretário Regional da Saúde que tutela a Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, informou que o balanço oficial das vítimas provocadas pela queda de uma árvore no Monte será apresentado às 16.30 horas horas desta terça-feira.
O incidente ocorreu cerca das 12 horas, num local onde se concentram muitas pessoas para participar naquele que é considerado o maior arraial da Madeira, momentos antes de sair a procissão que foi cancelada.
No local estão os responsáveis de várias entidades governamentais, religiosas e militares, entre as quais o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, o secretário da Saúde, Pedro Ramos, que tutela a Proteção Civil Regional, o responsável da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, e o bispo do Funchal.
Fontes no local referem que a árvore estava amarrada há dois anos e o tronco estava oco.
No ano passado as festividades de caráter mais profano deste arraial foram canceladas devido aos incêndios que afetaram o Funchal na segunda semana de agosto.