A Escola Secundária de Alpendorada, a 69.ª no ranking, localiza-se numa das zonas mais problemáticas do concelho do Marco de Canaveses, onde a pujante indústria local de extração de granito não raras vezes era, e ainda é, uma porta que convida à saída do ensino a jovens ávidos de terem o seu próprio salário, sob a ilusão de que a escola é mais um entrave do que um elevador social no acesso ao mundo laboral.
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Fátima Dias, diretora da Secundária de Alpendorada, refere que apesar das dificuldades, nunca desistiram, e que os atuais resultados são a prova de todo o investimento feito a montante de "toda a classe docente" da secundária. "Tentámos ser durante a época da pandemia um espaço que se preocupava não apenas com um acompanhamento pedagógico mas, também, humano, prestado aos alunos e, quantas vezes, às suas famílias", explica.
A responsável admite como "certo", que a Secundária de Alpendorada "procura adequar o perfil dos professores às exigências das disciplinas" beneficiando, assim, "do brio destes profissionais, que se empenham em que os seus alunos fiquem bem nos exames". Dentro das possibilidades do agrupamento, foi feito investimento "em salas de estudo, salas de preparação de exames, apoios individualizados, mas sem esquecer que o trabalho fundamental é feito dentro da aula", conclui a diretora.
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