Uma equipa de mergulhadores da Marinha Portuguesa detonou, ao final da tarde deste domingo, um morteiro iluminante descoberto por um pescador junto a um golfinho em decomposição, na praia da Raposa, perto do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, no concelho de Grândola.
Corpo do artigo
A explosão controlada do engenho, habitualmente usado em exercícios militares, não causou qualquer ferido.
Depois da detonação, "os fragmentos foram recolhidos para serem levados para a Base Naval de Lisboa", adiantou o capitão do Porto de Setúbal e comandante local da Polícia Marítima. Marco Serrano Augusto acrescentou que o local do areal da praia da Raposa, sem uso balnear, onde o morteiro iluminante se encontrava ficou depois livre.
Ao JN, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral precisou que o alerta foi dado pelas 11 horas, tendo o engenho explosivo sido detonado oito horas e meia mais tarde.
Os Bombeiros de Grândola foram chamados ao local, mas apenas na eventualidade de ficar alguém ferido durante as operações dos mergulhadores da Marinha.
O Serviço Municipal de Proteção de Civil de Grândola deslocou-se igualmente à praia da Raposa, para recolher o cadáver do golfinho. A Polícia Marítima esteve também no local.
A origem do morteiro iluminante não é conhecida.