Medicina intensiva em Bragança tornou-se referência a fixar profissionais
Serviço no Hospital de Bragança em contraciclo com outras unidades do Interior também no tratamento de doentes.
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A medicina intensiva (MI) do Hospital de Bragança tornou-se um serviço de referência no Interior pelos 600 doentes que consegue tratar por ano, evitando a sua deslocação para unidades de saúde de fora do distrito, mas também pela capacidade de fixar profissionais, numa zona de onde os médicos têm fugido.
O serviço, criado há 14 anos, sofreu em 2023 obras de remodelação e foi ampliado, passando de oito para 18 camas, sendo o mais moderno do Interior. “Chegou a funcionar quase só com um médico, depois aumentou para três ou quatro, mas atualmente tem 12 especialistas”, explica Domingos Fernandes, o clínico responsável, que já está a pensar na criação de mecanismos “para garantir a mesma cultura e acessibilidade que ali se dá ao doente crítico” nos outros dois hospitais do distrito, nomeadamente Macedo de Cavaleiros e Mirandela.