O médico cubano Aliesky Aguilera Valdes, condenado pela violação de cinco mulheres em Ponta Delgada, nos Açores, foi expulso da Ordem dos Médicos.
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A informação é avançada pela RTP3. O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou, em dezembro de 2018, a pena de prisão efetiva para o médico que, em janeiro desse ano, tinha sido condenado pelo Tribunal de Ponta Delgada.
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Em janeiro de 2018, o médico do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, foi condenado a seis anos de prisão por cinco crimes de violação, tendo sido absolvido de uma acusação de importunação sexual.
Aliesky Aguilera Valdes, na altura com 36 anos, casado e de nacionalidade cubana, foi julgado à porta fechada. Os crimes ocorreram no verão de 2016 no serviço de urgências da maior unidade de saúde dos Açores, na ilha de São Miguel.
Nessa altura, foram seis as mulheres que apresentaram queixa da conduta do médico depois de terem recorrido às urgências daquele hospital.
Além da condenação a seis anos de prisão por cinco crimes de violação, o médico foi também condenado a pagar 10 mil euros a uma das vítimas que requereu um pedido de indemnização civil.
O médico estava proibido de se ausentar da ilha de São Miguel e suspenso do exercício da profissão.
Na leitura do acórdão, a juíza referiu, no entanto, que o tribunal não decidiu aplicar a proibição do exercício da profissão de médico, alegando que teria que ser a Ordem dos Médicos a fazê-lo "caso assim o entenda".