Os concelhos de Melgaço e Monção vão investir, este ano, cerca de seis milhões de euros em obras co-financiadas por fundos comunitários na recuperação dos respectivos parques termais.
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O maior investimento será feito em Melgaço onde, depois de quase uma década de abandono, e com uma história de cem anos, o Complexo Termal deverá começar a funcionar, parcialmente, em Junho.
Nesta primeira fase foram investidos um milhão de euros em arranjos exteriores e na recuperação das fontes, além da instalação de um campo de mini-golfe e a reabilitação de um pequeno riacho.
O restante investimento, mais de 3,7 milhões de euros, está reservado para o concurso que a gestão do Programa Operacional Regional do Norte -"ON2" - abriu em Abril, já que 80% desta verba será suportada por fundos comunitários.
"Envolve a recuperação e ampliação do balneário, actualmente em ruínas, mas mantendo a sua traça arquitectónica, assim como a construção de um Museu Termal", explicou o autarca de Melgaço, Rui Solheiro, à Lusa.
O complexo é propriedade do grupo Unicer, que também explora a captação e engarrafamento daquela água, mas que já entregou a gestão do espaço, com uma área aproximada de 59.600 metros quadrados, ao município.
Todas estas obras estão a cargo da empresa municipal constituída pela autarquia e privados, que após os investimentos ficará com a gestão do Parque Termal de Melgaço durante 25 anos.
Entretanto, a vizinha câmara de Monção acaba de aprovar a adjudicação da segunda fase da requalificação do parque termal da vila, num investimento estimado em 1,2 milhões de euros e igualmente comparticipado pelo "ON2".
Prevê a construção de um campo de futebol de onze, sintético, com bancadas e balneários, um polidesportivo e dois campos de ténis. Está também programa a valorização da fonte de S. Lázaro, com trabalhos de beneficiação "destinados a recuperar a vitalidade que se foi perdendo ao longo dos anos", indicou fonte da autarquia.