
Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara de Gaia
Foto: Carlos Carneiro
O autarca Luís Filipe Menezes quer análise à atividade das empresas Águas de Gaia e Gaiurb.
O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, anunciou que vai promover "uma vaga de auditorias e medidas de transparência para recuperar a confiança dos munícipes", a começar pela empresa municipal Águas de Gaia. Seguir-se-á a Gaiurb.
"Os gaienses têm de saber que iriam pagar mais 350% na fatura ambiental, se avançasse o concurso de 510 milhões de euros, que anulámos", justificou o autarca do PSD, num vídeo publicado nas redes sociais. Em comunicado, garante, ainda, que será investigada "a construção de uma sede sumptuosa por 12 milhões de euros, quando a empresa Águas de Gaia está deficitária e vive de apoios da Câmara entre oito e 10 milhões anuais".
Sem "ajustes de contas"
Assegurando que "não haverá perseguições ou ajustes de contas", o social-democrata afirma pretender fazer "uma aposta clara em auditorias externas independentes". "Quando chegámos à Câmara encontramos desorganização, irresponsabilidade, irregularidades e, até, infelizmente, ilegalidades", argumenta Luís Filipe Menezes, adiantando ter anulado um concurso de seis milhões de euros para a compra de contentores de biorresíduos, cuja utilidade diz ser "discutível".
No caso da empresa de urbanismo e habitação Gaiurb, o autarca diz querer "compreender porque é que processos que há 12 anos demoravam semanas, hoje levam meses ou anos a serem aprovados".

