O mercado municipal de Famalicão abre no dia 25 de abril, depois de cerca de um ano e meio em obras de remodelação. Além da regeneração do espaço, foi criado um novo conceito de "mercado-praça", que além de compra e venda terá uma componente lúdica.
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A obra custou cerca de quatro milhões de euros, tendo sido comparticipada por fundos europeus, e permitiu a divisão do mercado em várias zonas: mercado permanente (talhos, peixarias, frutarias e floristas), área do mercado cíclico (para pequenos produtores e também para a realização de eventos), espaços de restauração com esplanadas e áreas ajardinadas e de fruição.
"É um espaço que está preparado para tudo, para o sol, para a chuva, para o dia e para a noite", adiantou o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, que visitou a obra acompanhado do presidente da CCDRN, António Cunha, na manhã desta sexta-feira.
O autarca salientou que o espaço está preparado para o presente e para o futuro, e destacou a importância do mercado para os produtores locais. Um aspeto sublinhado por Fernando Xavier, presidente da Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) que apelou que as compras sejam feitas no comércio tradicional para ser criada uma "cadeia de valor" na comunidade.
"É um projeto que se quer indutor de mudança", afirmou Paulo Cunha, notando que o mercado terá um "potencial enorme" porque além das condições infraestruturais, serão criadas dinâmicas e existirão serviços de ajuda e aconselhamento.
Também António Cunha frisou a importância do "comércio de proximidade", da "regeneração do tecido urbano", de recuperação de infraestruturas já existentes e criação de novas valências.
Apesar de renovado, o mercado mantém a fachada, sendo, para o responsável da ACIF, um sinal de "esperança" que criará uma "nova centralidade" na cidade. Atualmente, diz Fernando Xavier, o comércio da cidade "está mal" e os negócios continuam de portas abertas com "sacrifício".