<p>É um perigo para a saúde pública o Mercado Municipal de Oliveira do Bairro. O edifício está degradado e os alimentos "convivem" com os dejectos dos animais que pernoitam no local. A ASAE já foi avisada.</p>
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O Mercado Municipal de Oliveira do Bairro está degradado e sem se condições sanitárias. A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já foi avisada para o que se passa no mercado, onde as hortaliças estão lado a lado com os dejectos de animais que por lá pernoitam. O alerta foi lançado pelo candidato da CDU à Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Artur Ramísio. O presidente da Câmara Municipal, Mário João, já prometeu resolver a situação caso ganhe as eleições.
Artur Ramísio afirma que "tanto o antigo executivo da Câmara Municipal, de maioria CDS/PP, como o actual de maioria PSD, deixaram chegar o Mercado Municipal a uma degradação tal que coloca em causa a saúde pública".
"Na campanha eleitoral de há quatro anos, constou do rol das promessas eleitorais a construção de um novo mercado e a requalificação do actual edifício. Contudo, as promessas foram esquecidas e não só não há novo mercado como nem sequer foram feitas quaisquer obras para, ao menos, salvaguardar a higiene que deve existir onde se comercializam alimentos", afirma Artur Ramísio.
O candidato da CDU "estava longe de imaginar as degradadas condições do mercado, mas o mais aflitivo é a falta de higiene. Aquilo não é limpo há muito tempo, até pelo elevado número de dejectos de animais que por lá se encontram".
O piso tem mosaicos arrancados, a venda de produtos hortícolas é feita ao lado do sector de comercialização de carnes e de peixe. Estes produtos estão colocados em bancas de madeira ou em estruturas metálicas cheias de ferrugem. Nos corredores estão depositados diversos materiais e os tectos apresentam-se em avançado estado de degradação, devido às sucessivas infiltrações. O local ainda está conspurcado por dejectos de animais que por lá circulam livremente.
Mário João Oliveira assume que "Oliveira do Bairro vai ter uma nova centralidade com a construção do Palácio da Justiça e da Casa da Cultura, em fase de concurso, pelo que se pretende que aquela zona ganhe muito mais qualidade e modernidade".
"O edifício onde se localiza, devido às condições de acessibilidade, levaram-nos a projectar o mercado de uma outra forma. Temos estudos na Câmara que nos levaram a pensar em edificar o mercado municipal em piso térreo, no extremo Sul", acrescentou.