O JN acompanhou, na tarde desta quarta-feira, uma ação de fiscalização da Polícia Marítima do Douro a embarcações turísticas que operam no rio. A maioria das infrações são cometidas no verão, com o excesso de passageiros.
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“A sua cédula [marítima] e o seu bilhete de identidade”, pedem os agentes da Polícia Marítima enquanto fiscalizam a “Ré Douro”, embarcação turística de madeira que desliza pelas águas do Douro, sob as pontes que unem o Porto e Gaia. Com uma exaustiva “ficha de fiscalização” nas mãos, os polícias sobem à cabine onde o mestre Manuel Carvalho, que leva “36 anos a trabalhar sobre água”, segue ao leme.
Surpreendido com “a primeira fiscalização” de que é alvo, mas tranquilo por “ter tudo em ordem”, o mestre navega sempre atento ao movimento em volta, há muito exponenciado pelo turismo mas que a chuva de ontem serenou. “Acho que é muito importante ter os documentos em dia e ter tudo em ordem”, diz, ao JN, depois de ter disponibilizado aos agentes tudo quanto lhe foi solicitado.