A estação da Casa da Música será a "segunda Trindade" da rede. Além do tronco comum, receberá as linhas Rosa e Rubi (Gaia). A empresa vai começar a plantar mais árvores na Rotunda da Boavista.
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Debaixo da Avenida de França, no Porto, a cerca de 20 metros de profundidade, nasce uma "segunda Trindade". No topo, a estrada permanece assente em dezenas de pilares provisórios de cimento, a demolir à medida que a nova estação da Casa da Música cresce para receber a Linha Rosa do metro. O trabalho faz-se, agora, ao longo de 24 horas e sem dias de descanso, prevendo-se a libertação da superfície até ao final do primeiro trimestre do próximo ano. Para já, conta-se uma média de 90 trabalhadores por dia, mas com o avançar da empreitada prevê-se um aumento "bastante acentuado" do número de pessoas a trabalhar naquele estaleiro.
As principais tarefas estão concentradas na área imediatamente a seguir a um túnel já construído e com ligação à superfície ao troço vindo de Carolina Michaelis. É o chamado "ramal de injeção". Permitirá a entrada de veículos na rede de metro vindos do Parque de Material e Oficinas de Guifões, em Matosinhos. Mas para chegar a essa zona de trabalho, onde já não consegue avistar-se o leão que localiza a Rotunda da Boavista, é preciso percorrer um caminho em terra e descer três níveis, fintando máquinas com pás gigantes carregadas de rocha partida a encher camiões.