Metro do Porto autorizada a gastar até 511 milhões de euros nas linhas Rosa e Amarela
A Metro do Porto está autorizada a gastar até 511 milhões de euros para a construção da linha Rosa, no Porto, entre a Casa da Música e S. Bento, e a extensão da linha Amarela até Vila d'Este, em Gaia. A despesa definida pelo Governo em 2020 era de 407,7 milhões de euros.
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O despacho publicado em Diário da República esta sexta-feira autoriza, ao abrigo da revisão excecional de preços nos contratos públicos, a Metro a gastar até 511 milhões de euros para a construção da Linha Rosa, no Porto, entre a Casa da Música e S. Bento, e a expansão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d'Este, em Gaia. Este troço inclui a construção de um parque de material e oficina.
Esta subida, justifica o Governo, está associada à pandemia de covid-19, à "crise global na energia" e aos "efeitos resultantes da guerra na Ucrânia", que "provocaram aumentos abruptos nos preços das matérias-primas, dos materiais e da mão de obra, com especial relevo no setor da construção".
O documento, assinado pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, nota que, deste montante, 103,3 milhões de euros serão provenientes do Orçamento do Estado.
Já em março, o Ministério do Ambiente apontava uma subida de 30% no custo de construção da Linha Rosa e de 29% no prolongamento da Linha Amarela. À data, a tutela esclareceu, precisamente, que "este aumento de custos deriva da situação excecional nas cadeias de abastecimento" relacionadas com os argumentos apresentados, esta sexta-feira, pelo Governo.
À data, a tutela já tinha também admitido que as verbas do Orçamento do Estado poderiam suportar a revisão de preços.