A Metro quer alugar autocarros para operar provisoriamente no canal de metrobus e há operadoras privadas disponíveis para adaptar os seus veículos. Mas essa solução obrigaria a uma despesa adicional e demoraria pelo menos um mês a estar pronta. Apesar dos contactos da Metro, a Câmara entende que a palavra final é sua.
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Ainda antes de ser conhecido o parecer desfavorável da STCP quanto à possível utilização do canal de metrobus, entre a Casa da Música e a Praça do Império, no Porto, já a Metro começava a propor, a operadoras privadas de autocarro, alugar-lhes veículos para operarem aquele canal. Há quem esteja disponível para adaptar seis autocarros da sua frota (tal como pedido pela empresa), criando portas do lado esquerda, mas essa solução obrigaria a uma despesa adicional e demoraria pelo menos um mês até estar pronta. É, por isso, expectável, que a via de quatro quilómetros continue sem utilização.
Contactada pelo JN, a Empresa da Metro não quis comentar o sucedido, assumindo manter-se comprometida com a tentativa de antecipar a chegada dos 12 veículos a hidrogénio encomendados ao consórcio português constituído pela CaetanoBus, a DST Solar a Dourogás Natural, a PRF e a BrightCity. Isto, sem adiantar datas.