O presidente da CCDR-N, António Cunha, reuniu-se na tarde desta quarta-feira com a Área Metropolitana do Porto e destacou a relevância de vários investimentos para a região.
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O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, destacou, esta quarta-feira, a importância do projeto do metrobus de Matosinhos para o concelho e para a restante área metropolitana.
“Está aprovado e adjudicado pela Câmara de Matosinhos e é, para nós, um projeto muito importante, com um orçamento superior a 20 milhões de euros”, sublinhou o responsável, lembrando que o futuro metrobus (BRT, ou autocarro rápido em via dedicada) vai fazer “uma segunda ligação ao aeroporto”, permitindo, assim, “aumentar o serviço de transporte e a mobilidade numa zona que não é servida pelo metro em Matosinhos”.
“Importante para Matosinhos e para toda a Área Metropolitana”, o projeto engloba um percurso de 10 quilómetros e inclui 11 estações. É financiado pelo Fundo para a Transição Justa criado na sequência do encerramento da refinaria da Galp, em Leça da Palmeira, um instrumento do programa Norte 2030 que esteve entre os pontos abordados na reunião entre a CCDR-N e a Área Metropolitana do Porto que decorreu esta quarta-feira.
Obras nas ETAR
Ainda no âmbito do Norte 2030, António Cunha destacou “dois projetos que estão adjudicados e a andar bem”, e que são as intervenções nas estações de tratamento de águas residuais (ETAR) de Ermesinde e Alfena, em Valongo, obra orçada em 17,7 milhões de euros, e de Ossela, em Oliveira de Azeméis, com um custo de sete milhões. Para o dirigente, são “exemplos de investimentos muito significativos aprovados relativamente a questões ambientais”, em “zonas onde a densidade populacional é muito grande”.
No que toca aos projetos com apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o presidente da CCDR-N admitiu haver “alguns atrasos”, designadamente nas escolas. Lembrando que, relativamente ao PRR, o organismo a que preside apenas “está envolvido nos financiamentos das escolas e de algumas ligações ferroviárias e áreas industriais”, António Cunha esclareceu que, no caso dos estabelecimentos de ensino, “estão a ser ultimadas decisões” sobre a eventual transição de projetos que não sejam concluídos para outros programas de financiamento.