Transporte em Gaia tem tanta procura que nas horas de ponta não chega para todos. Utilizadores reclamam maior frequência ou troca do minibus.
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Desde setembro, os hábitos mudaram no troço compreendido entre a zona da Baiza (a seguir aos Arcos do Sardão) e a Avenida da República, em Gaia. O metrobus é um ganho para quem mora por ali ou chega a Vilar de Andorinho proveniente de outros locais, através da EN222. Viajar até ao centro da cidade e entrar na Linha Amarela do metro, na estação D. João II, tornou-se mais prático. É um transporte que circula em faixa própria. Além disso, até 31 de dezembro, é grátis. Depois será integrado no sistema de bilhética Andante. O sucesso desta iniciativa da Autarquia está à vista, de tal forma que, a par da aprovação geral, já se pedem autocarros maiores, pois o serviço tem sido feito com minibus.
A afluência é grande. Por vezes, dado estar lotado, não pára em todas as paragens, deixando os passageiros à espera. “Das duas uma: estabelecem maior frequência nas passagens [atualmente nas horas de ponta, passam de 10 em 10 minutos; fora deste horário, a frequência é de 20 minutos] ou colocam autocarros maiores”, aponta Alexandre Soares. Apesar da reclamação, sublinha as vantagens trazidas pelo novo meio de transporte. No seu caso, que andava diariamente de carro, deixa agora o automóvel na “garagem”. O metrobus garante-lhe o acesso ao metro e daí para o emprego. “É ótimo”, diz, com o senão dos constrangimentos resultantes da elevada procura nas horas de ponta e da exígua capacidade dos minibus.