O concurso para o metrobus em Braga foi lançado anteontem, por um preço de base de 36 milhões de euros, para um percurso de 6,2 quilómetros.
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“Liga os principais polos geradores da cidade: de um lado a estação de comboios e do outro a universidade e o hospital de Braga” e passa por três freguesias densamente povoadas. “Acreditamos que será um sucesso”, acrescentou o administrador dos TUB, Teotónio Sousa.
Servida por autocarros elétricos de 18 metros de comprimento de “grande conforto e tecnologicamente avançados”, a Linha Vermelha terá uma frequência de seis minutos e deverá entrar em funcionamento “em junho do próximo ano”, disse Teotónio dos Santos, reconhecendo que o prazo é apertado, mas necessário par cumprir com as exigências do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a obra.
“Nos próximos dias vamos lançar concurso para material circulante. Já temos bastante experiência, pois temos viaturas e carregadores elétricos desde 2018 e acreditamos que esta fase será rápida”, disse Teotónio Sousa, durante a 26.ª edição do Seminário de Transporte Ferroviário organizado pelo "Transportes & Negócios", no Porto.
“Comparámos o metro pesado, ligeiro e BRT e concluímos que nos troços que tínhamos identificados dentro do nosso concelho faria todo o sentido serem feitos em BRT”, disse Teotónio Santos. “É um transporte de elevada qualidade, de elevada capacidade em sítio próprio, com mais conforto”, argumentou.
O BRT foi opção escolhida para “dar um novo impulso” aos transportes públicos na cidade, que cresceu mais de 20% em termos de população nos últimos 20 anos, sendo acompanhada por um aumento de 40% no transporte de passageiros desde 2014. Números apresentados por Teotónio Santos, administrador dos Transportes Urbanos de Braga (TUB).