A greve da função pública afetou, esta sexta-feira de manhã, várias escolas do concelho de Braga.
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De 23 funcionários, apenas dois compareceram, ao início da manhã, na EB 2,3 André Soares, em Braga. Devido à greve de auxiliares, a direção foi obrigada a fechar os portões da escola e a mandar embora centenas de alunos, que ficaram sem aulas.
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Na EB1 de São Lázaro, do mesmo agrupamento, verificou-se o mesmo cenário. Cerca de 300 crianças tiveram que voltar embora com os pais, porque a escola não abriu, devido à falta de funcionários que aderiram à greve da função pública. No ensino secundário, também houve equipamentos afetados pela paralisação.
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Alguns pais mostraram-se compreensivos com a greve, outros nem tanto. "Acho ridículo, porque não pensam nos pais que não têm onde deixar os filhos", lamentou uma mãe.
Apesar de milhares de alunos sem aulas, há serviços públicos a funcionar com normalidade. O JN confirmou que, esta manhã, não havia perturbações num dos principais centros de saúde da cidade, no Carandá, e o serviço de finanças do centro, na Rua do Raio, estava a funcionar.