"Os clientes estão vivos e a regressar". Quem o garante é Maria da Conceição, uma das vendedoras da feira de Espinho que, esta segunda-feira, retomou atividade. Este mercado ao ar livre vai abrir a venda a todos os ramos de negócio no dia oito de junho.
Corpo do artigo
Com esperança que diz ter em que "tudo vai correr bem", Maria da Conceição não parava, de um lado para o outro, num rodopio para atender a clientela.
Logo na abertura do recinto, que se encontra isolado por gradeamento e com venda exclusiva a produtos agroalimentares, se notavam os sinais positivos de que seria uma feira concorrida.
Centenas de pessoas aguardavam ordeiramente a sua vez de entrar no recinto, depois de passar as mãos pelo gel desinfetante e de ostentarem a obrigatória máscara.
Pelas 9.15 horas, já tinham passado pelo recinto cerca de 1500 pessoas, sendo a capacidade máxima em simultâneo de 250 pessoas.
"Esperamos um pouco, mas correu bem e vamos às compras para ajudar os vendedores e comprar produtos frescos", explicou Susana Santos, uma das muitas clientes.
No recinto, os técnicos da autarquia tentavam minimizar pequenos ajuntamentos pontuais e davam conselhos à clientela e vendedores.
Perante a "experiência positiva", o presidente da Câmara Municipal, Pinto Moreira, confirmou, ao JN, que a feira deverá abrir venda a todos os setores no dia oito de junho, uma das reivindicações mais referidas por clientes e vendedores do agroalimentar que esperam desta forma ter, ainda, mais clientela.