
Alexandra Serrano Rosa
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Uma militar de 52 anos morreu, esta quinta-feira, durante um salto de paraquedas no campo de saltos do Arripiado, no concelho da Chamusca, em Santarém. Houve uma falha no sistema e o aparelho não funcionou.
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Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o alerta para a queda foi dado cerca das 11.50 horas, tendo-se verificado, na chegada ao local, que a vítima já não tinha sinais de vida, apesar de estarem a ser desenvolvidos esforços de reanimação por enfermeiros militares.
No local estiveram elementos da corporação de bombeiros da Chamusca, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Centro Hospitalar do Médio Tejo e a GNR.
A morte de Alexandra Serrano Rosa foi confirmada pelo Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército. "É com profundo pesar que o Exército informa que hoje, pelas 12.20 horas, faleceu uma militar paraquedista, de 52 anos, que se encontrava a efetuar um salto de abertura manual para manutenção da qualificação de paraquedista, na zona de lançamento do Arripiado", pode ler-se em comunicado, que detalha que "o sistema de paraquedas não funcionou devidamente", provocando a queda.
O Exército, que apresentou condolências à família e acionou o apoio psicológico, anunciou estar a "realizar o processo de averiguações para apurar todas as circunstâncias em que ocorreu este acidente".
Governo e presidente da República lamentam morte
Também a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, expressou "enorme consternação e pesar" pela morte de uma militar paraquedista, enaltecendo-a como "figura icónica das tropas paraquedistas". "É com enorme consternação e pesar que a ministra da Defesa, Helena Carreiras, recebe a notícia do falecimento da Sargento-Ajudante Paraquedista Serrano Rosa, de 52 anos, que se encontrava a efetuar um salto de abertura manual para manutenção da qualificação de paraquedista, na zona de lançamento do Arripiado (Concelho da Chamusca)", lê-se numa nota enviada pelo ministério à imprensa.
A militar é descrita como "uma figura icónica das tropas paraquedistas, deixando de luto o Exército português e todo o universo da Defesa Nacional". "Nesta hora de consternação, Helena Carreiras endereça à família enlutada, ao Exército, à família militar, a todos os paraquedistas e aos amigos as mais sinceras condolências", acrescenta.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentou a morte da militar paraquedista, considerando que a sargento "deixa na família paraquedista e militar uma saudade inesquecível". Numa mensagem de pesar publicada no sítio oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa diz ter tomado conhecimento da morte da militar paraquedista de 52 anos "com profunda tristeza e sentido pesar". "Neste momento de perda e de súbita dor, partilhada com o pai por contacto telefónico, apresento a toda a família e amigos os meus sentidos pêsames", lê-se na nota.
