Diversas carências como equipamentos avariados, falta de pessoal e um “constante assobiar para o lado por parte dos serviços da unidade” são apontadas num documento interno colocado a circular por mail entre os militares colocados em serviço na Base Aérea (BA) 11, em Beja. Força Aérea alega falta de meios humanos
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No texto lê-se ainda que ninguém “dá a cara, desde os comandos da Unidade, de Grupo e Esquadra de Intendência”. A Força Aérea responde que os problemas resultam “do fluxo de saídas de pessoal, civil ou militar, que tem sido proporcionalmente inferior às novas contratações”. Acrescenta que para fazer face aos constrangimentos em particular nos exercícios “a unidade respondeu com várias parcerias, nomeadamente com o Estabelecimento Prisional de Beja, com escolas de hotelaria das proximidades, para além do recurso à contratação externa”.
No documento a que o JN teve acesso, os autores começam por afirmar que a messe está a braços com “várias avarias de equipamentos, o que leva à incapacidade de processar certos alimentos”. Referem também que “o pessoal auxiliar é insuficiente para o tipo de serviço (limpeza, lavagem de louça grossa e preparação de géneros)” e sublinham que para os dois turnos da messe “há apenas quatro pessoas”.