Cerca de 200 militares do exército português estão esta semana em Cabeceiras de Basto para, entre a população local, ultimar os preparativos para uma missão de seis meses no Kosovo. O cenário de treino é real.
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Início da tarde de segunda-feira. De repente, um pelotão de militares entra na recôndita aldeia de Busteliberne, de metralhadora em punho, e passa a localidade a pente fino. "Estou "barada" para a minha vida!", atira surpreendida uma mulher de 85 anos, habitante da aldeia, quando de guarda-chuva em punho e, vergada pela idade, levanta a cabeça e dá de caras com três militares. "Medo não tive porque nunca fiz mal a ninguém, mas nunca vi tropa por aqui. Não estamos em guerra!", disse, confrontada pelo JN. E, na verdade, nem esta idosa, que não se quis identificar, nem nenhum habitante da vila de Cabeceiras de Basto tem de temer pela presença de tantos meios militares.
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