A Câmara de Braga e o Regimento de Cavalaria n.º 6 (RC6) assinaram, esta segunda-feira, um protocolo de colaboração para permitir que os militares voltem a integrar o dispositivo municipal de prevenção e vigilância contra incêndios florestais.
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Em comunicado, o município refere que no âmbito deste acordo, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, “os militares farão a vigilância das áreas florestais adjacentes ao Santuário do Sameiro, do Bom Jesus e de Santa Marta das Cortiças, numa extensão de 60 quilómetros”.
Citado no texto, o vereador da Proteção Civil da Câmara de Braga, Altino Bessa, refere que a presença dos elementos do Exército no terreno “é uma mais-valia na preservação da riqueza florestal do concelho”, permitindo “complementar as ações de vigilância florestal desenvolvidas pelas diferentes forças no terreno”.
Já o comandante do RC6 lembrou que, a par do apoio ao município de Braga, os militares farão ainda patrulhas de vigilância no âmbito do Plano de Apoio Militar da Emergência do Exército, em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). “Nós somos uma das medidas de mitigação, em colaboração com o demais dispositivo de vigilância e de combate, mas procurando sempre ter uma ação de dissuasão”, referiu o coronel José Pedro Mataloto, também citado no comunicado do município.
Além do RC6, o dispositivo municipal de vigilância e primeira intervenção de Braga integra meios da divisão de Proteção Civil, da direção municipal de Obras e Serviços Municipais, os Bombeiros Sapadores, os Bombeiros Voluntários, os Sapadores Florestais, a Polícia Municipal, as Unidades Locais de Proteção Civil de Pedralva, Sobreposta, Este (S. Mamede e S. Pedro) e Lomar e Arcos, a PSP e a GNR.