A ministra da Saúde foi questionada, este domingo, sobe a residência para idosos de Famalicão que tem apenas três pessoas a tratar de 31 utentes, devido à Covid-19.
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Em causa está a Residência Pratinha, em Cavalões, Famalicão, tem três pessoas a cuidar de 31 idosos, depois de "7 ou 8 funcionárias terem testado positivo" à Covid-19 e as restantes estarem de quarentena.
Marta Temido indicou que, na manhã deste domingo, chegou ao lar uma equipa do INEM para fazer as colheitas necessárias para ser feito o teste de Covid-19 aos utentes e às três pessoas que estão atualmente a cuidar dos idosos.
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Na habitual conferência de imprensa sobre o boletim epidemiológico de Covid-19 em Portugal, a ministra da Saúde explicou que os utentes estão a ser testados, mas referiu que o processo "de realização de testes nestes casos vai depender da melhor solução local".
A governante acrescentou que se trata de uma intituição privada e que as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm de ter um plano de contingência. Neste caso, tinham de ter pensado como "se deveriam preparar para uma situação deste tipo". "Ter profissionais de segunda linha que estivessem prevenidos para serem acionados, terem equipas a funcionar em espelho, em turnos rotativos semanais", exemplificou.
"Sei que é difícil e que muitas vezes entidades não têm meios", notou Marta Temido, acrescentando que é importante que as "cadeias de responsabilidade " das instituições possam nestes casos encontrar e agilizar soluções. "Não podemos deixar as pessoas com base em dois colaboradores, nem interna-lás nem transferi-las para outros lares", frisou. Por isso, "temos de garantir soluções para aquele caso concreto".
A diretora-geral da Saúde adiantou que os utentes precisam de cuidados, pelo que, caso não exista uma solução no plano de contingência esta deve ser encontrada no seio da comunidade.