Luís Montenegro prometeu que vai encerrar o congresso deste sábado, em Almada, apresentando um novo pacto social ao país.
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Se o discurso de abertura foi usado para atacar aquele que poderá vir a ser o seu principal adversário nas legislativas, o de encerramento será para levantar o véu sobre o futuro programa eleitoral do PSD.
“Estamos sobretudo focados em dar resposta aos anseios das pessoas”, deixou claro Luís Montenegro, garantindo que o objetivo do partido é conseguir que as pessoas tenham “acesso ao Serviço Nacional de Saúde”, a escolas com professores, a “mobilidade”, em terem uma casa, ou seja, a terem tudo o que “dá verdadeiramente qualidade de vida”.
Para tal, Luís Montenegro vai encerrar o congresso a anunciar um “novo contrato social”. “Que vai fomentar uma economia mais pujante, que crie mais riqueza e que traga ao Estado um desempenho mais transparente, mais eficaz, com menos burocracia e capaz de erradicar a corrupção política e económica”.
Apelando à adesão da sociedade civil, garantindo todos “cabem no barco”, o líder do PSD sustentou que o País não se pode resignar a ter pobreza, a ser um país que “está eternamente de mão estendida à espera de financiamento externo”.
“Portugal não pode ser o país dos baixos salários, das urgências fechadas, da falta de professores, dos subsidiodependentes profissionais. Portugal não tem que estar na cauda da Europa. Portugal já descobriu novos mundos e agora tem por desafio por os outros a descobrir Portugal”, defendeu.
Por isso, durante o congresso de Almada, Montenegro quer mostrar ao País a sua equipa e as suas ideias. “Esta onda laranja já está muito forte”, considerou Montenegro, pedindo ajuda ao País para “por cobro a este ciclo político que acabou mais uma vez mal, no terceiro pântano em 22 anos”.