No próximo dia 16, os moradores da Quinta do Gama, uma ilha no Bonfim, vão ser recebidos pelo vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, num encontro em que vão reiterar a firme vontade de continuar a viver naquela parcela de terreno, que foi adquirida pela imobiliária MT3.
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A reunião será aproveitada para pedir ajuda ao Município. Segundo Nuno Coelho, da Comissão de Moradores, entre outras questões, "será perguntado à Autarquia porque razão adquiriu outras ilhas no Bonfim e não optou pelo mesmo procedimento quanto à centenária Quinta do Gama", onde residem cerca de 30 pessoas, que estão em risco de perderem as suas habitações.
No ano passado, a imobiliária MT3 comprou o terreno e o edificado e notificou algumas famílias que os novos contratos assinados não seriam renovados e que teriam de abandonar as casas até janeiro de 2023.
A par do encontro camarário, e com suporte jurídico, a Comissão de Moradores vai agir judicialmente, ao exercer o direito de preferência quando à parcela do terreno respeitante às casas, opondo-se, por essa via, ao negócio efetuado pela MT3.
Em setembro, durante a campanha para as eleições autárquicas, várias forças partidárias passaram pela Quinta do Gama, expondo publicamente o caso.
Outro dos problemas dos residentes tinha a ver com a iluminação pública, que esteve sem funcionar durante meses e afetava bastante o quotidiano na ilha assim que escurecia. Esse assunto ficou resolvido há dias, com a intervenção da E-Redes, após sucessivas reclamações.