Bruno Navarro morreu este sábado em Lisboa, vítima de AVC. Era presidente da Fundação Côa Parque desde 2017.
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Licenciado e mestre em história, Bruno Navarro liderou a instituição que mais tem dado visibilidade ao património paleolítico do Vale do Côa. Foi ativista do movimento "As gravuras não sabem nadar" que, em 1994, a partir da escola secundária de Foz-Côa, se opôs à construção da barragem da EDP.
A obra deixaria submersas as rochas com inscrições classificadas pela UNESCO em 1998 como património da humanidade.
Em julho do ano passado, Bruno Navarro promoveu uma homenagem ao antigo primeiro-ministro e atual secretário-geral da ONU António Guterres por ter sido o político que em 1995 suspendeu as obras da barragem, a favor da salvaguarda do património rupestre, considerado o maior santuário do paleolítico ao ar livre do mundo.