Brigantinos e zamoranos uniram-se no sofrimento pela morte do enfermeiro Flávio Mendes, de 41 anos, encontrado morto na passada quinta-feira no quarto onde descansava na unidade de cuidados intensivos em Zamora.
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O corpo do jovem foi a enterrar em Bragança, sua terra natal, mas à hora do funeral as UVIS (Unidades de Vigilancia Intensiva) Móveis da província de Zamora fizeram soar as sirenes como sinal de respeito e homenagem para com o enfermeiro, acompanhando-o até à fronteira.
Flávio começou a trabalhar na cidade espanhola aos 22 anos, onde era muito querido devido à sua dedicação à profissão.
O enfermeiro foi encontrado inanimado cerca das 0 horas de quinta-feira, pelos colegas quando descansava no quarto, numa altura em que se preparavam para responder a uma emergência de pediatria, segundo o "Zamora News".
O jovem enfermeiro não apresentava sinais de violência, nem de ter sido acometido por algum mal-estar. Foi sujeito a várias manobras de reanimação, que não surtiram efeito e óbito foi declarado pelos profissionais da Unida Médica de Santa Elena.
Um amigo de Flávio, residente em Bragança, que preferiu manter o anonimato, explicou ao JN que “família, amigos e conhecidos estão consternados com esta morte súbita, que tudo indica ter-se tratado de um enfarte”, sublinhando que a tristeza e a dor são “muito grandes, tanto mais que não era esperado um desfecho destes numa pessoa saudável”.