O condutor de um camião, com 31 anos, morreu, na madrugada de domingo, na A25, próximo de Fornos de Algodres. Segundo as autoridades, o despiste envolveu a cabina do pesado e poderá ter sido causado pelo sono.
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Os trabalhos de remoção do veículo interromperam a circulação no sentido Viseu-Vilar Formoso durante mais de cinco horas, tendo o trânsito sido desviado para o antigo IP5 até perto das 10 horas, quando o troço foi reaberto. O acidente aconteceu ao quilómetro 122,8 da auto-estrada que liga Aveiro à fronteira espanhola, já próximo do limite do distrito de Viseu: "O camião seguia no sentido Vilar Formoso-Viseu quando transpôs o separador central e foi imobilizar-se na faixa contrária", referiu fonte do Destacamento de Trânsito de Viseu, que já está a investigar as causas do despiste. Depois de galgar o separadir central, a cabina do camião capotou e o motorista ficou preso lá dentro. Ao local acorreram os bombeiros de Fornos de Algodres e de Mangualde, com seis elementos e cinco viaturas.
Este é um dos poucos acidentes mortais registados ultimamente na A25, que substituiu o IP5 em finais de 2006. Desde então, morre-se quatro vezes menos na mais importante ligação rodoviária de Portugal ao resto da Europa, que atravessa os distritos de Aveiro, Viseu e Guarda.
Em Janeiro, o JN comparou a sinistralidade dos últimos dois anos do IP5 (2005 e 2006) com os primeiros dados da A25 (2007 e 2008) e verificou uma diminuição abissal das vítimas mortais, que antes resultavam sobretudo de choques frontais. Passou-se de 13 e 12 mortes, respectivamente, para quatro e três. De acordo com esse levantamento, também se verificou uma grande redução do número de acidentes.
Até final de Outubro de 2008, tinham-se registado 323 acidentes entre Aveiro e Vilar Formoso, bem longe dos 723 ocorridos em 2002 no IP5.