Empresa que ganhou concessão do imóvel, no âmbito do Revive, já não avança com a reabilitação e transformação num hotel. A nível nacional, desde 2016, só foram concluídos três projetos do programa.
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Sem obras, degradado e sem definição no horizonte: é assim que está o Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, onde a esperança voltou a esfumar-se nos últimos dias. A empresa que ganhou a concessão, em 2021, no âmbito do programa Revive, desistiu de avançar com o projeto que previa a reabilitação do conjunto edificado - à exceção da igreja - e a sua transformação num hotel. Em todo o país, desde 2016, apenas três imóveis integrados no Revive já estão a funcionar.
Segundo a informação avançada ontem ao JN pelo instituto público Património Cultural, no caso do Mosteiro de Rendufe, “a empresa vencedora da concessão e exploração do imóvel solicitou a revogação do contrato celebrado em 10 de agosto de 2021, por alegadas dificuldades no respetivo cumprimento”. Essa mesma informação foi confirmada por fonte oficial do Ministério da Economia, que dá conta que “o concessionário solicitou a revogação” do contrato, motivado por “dificuldades várias” na sua execução.