O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, vai ser intervencionado em 2024, concluída que está a obra de prevenção de cheias da igreja e claustro, que reabriram ao público esta segunda-feira sete anos depois.
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Com a intervenção do próximo ano, as duas empreitadas significam um investimento total de 2,4 milhões de euros, financiados por programas comunitários e pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
"Vamos resolver algumas patologias do Mosteiro e o grave problema do armazenamento do acervo de Santa Clara-a-Velha", explica a diretora regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes.
Melhor segurança
A igreja e o claustro do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha reabriram ao público esta segunda-feira, sete anos e meio depois de duas cheias que inundaram totalmente o espaço, em janeiro e fevereiro de 2016.
"As cheias de 2016 deixaram um violento rasto de destruição. A então diretora regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro, pôs mãos à obra e procurou meios de financiamento para esta recuperação", aponta Suzana Menezes.
A secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, considerou ser "um privilégio" estar no Mosteiro, recordando os seus tempos de estudante. "Na altura não se podia estar aqui porque esta zona estava coberta de água. Estas obras procuram assegurar melhores condições de visita e melhor segurança", defende.
A intervenção agora concluída implicou um investimento de 641 mil euros.