A Mota-Engil é o novo investidor do fundo Invesurb, que gere a operação do Bairro do Aleixo, no Porto. A entrada da empresa permite salvar o fundo, que estava em risco de dissolução por falta de capital.
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A decisão foi tomada esta quinta-feira de manhã na Assembleia-Geral do Invesurb. Fica no entanto condicionada à aprovação na Câmara e na Assembleia Municipal do Porto, assim como à obtenção de visto do Tribunal de Contas.
Não foram revelados pormenores sobre o montante da participação da Mota -Engil nem sobre a recomposição da estrutura acionista do fundo.
A operação urbanística para aquela zona vai ser revista, uma vez que será criada uma Área de Reabilitação Urbana, que abarca os terrenos do Bairro do Aleixo e da antiga fábrica do gás, na encosta do Ouro.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara do Porto não adiantou quaisquer detalhes sobre a futura constituição do fundo, nem sobre a continuidade de António Oliveira como acionista maioritário (o empresário detém, desde 2012, 36,8% do capital do fundo).
Os outros acionistas são a autarquia, que não pode ultrapassar os 30% do capital e duas empresas do Grupo Espírito Santo (GES), com 33% do fundo.