O grande número de acidentes graves envolvendo motociclistas levou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) a sair novamente para a rua, com a PSP e a GNR, a fim de sensibilizar os condutores de motas e os automobilistas.
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Durante a tarde desta quinta-feira, na Variante Norte de Braga, membros da ANRS e da esquadra de trânsito da PSP de Braga sensibilizaram e fiscalizaram sobretudo condutores de motas, especialmente vulneráveis na estrada, e automobilistas, alertando para os perigos rodoviários e cuidados a ter. Mas acabaram por ser também fiscalizados veículos como autocaravanas, pesados de mercadorias, ambulâncias de socorro e veículos de transporte não urgente de doentes, uma vez que todos se cruzam com motociclistas.
A ação faz parte da Campanha "2 Rodas: Agarre-se à Vida", que decorre durante os próximos dias, com o reforço da presença nas estradas da ANSR, GNR e PSP, através de ações de sensibilização e fiscalização destinadas a veículos de duas rodas.
Durante a ação, que decorreu na estação de serviço poente da Cepsa, em Maximinos, Braga, Joana Capitão, técnica superior do Núcleo de Comunicação e Imagem da ANSR, disse ao JN que os condutores devem evitar “comportamentos de risco, como a condução sob influência do álcool, excesso de velocidade e a incorreta utilização dos dispositivos de segurança”.
A campanha “2 Rodas: Agarre-se à Vida”, de que participam a GNR, a PSP e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), integra o Plano Nacional de Fiscalização de 2024 e prevê várias ações de sensibilização e operações de fiscalização rodoviária de norte a sul do país, como a que decorreu em Braga.
Até à próxima quarta-feira, por todo o território, haverá atenção redobrada precisamente sobre condução sob efeito de álcool, excesso de velocidade e uso de capacete, já que, segundo a ANSR, “os condutores de motas têm um risco mais elevado de sofrer consequências graves”, com a utilização do capacete a reduzir o risco de morte em cerca de 40%.
As sensibilizações e as fiscalizações estão a decorrer com especial incidência em vias e acessos com "elevado fluxo rodoviário”, salientou Joana Capitão, destacando ainda “pretender-se contribuir para a diminuição do risco de ocorrências de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros pela parte dos condutores”.