Residentes e empresários da Baixa do Porto relatam incumprimentos. Clientes não sentiram efeitos das novas regras.
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Faltam poucos minutos para a meia-noite, mas perde-se a conta às pessoas que saem de bares da zona protegida da movida portuense com copos de bebidas nas mãos - em alguns casos, até sob o olhar de funcionários que estão à porta dos estabelecimentos - para beber na via pública. Um deles vende exclusivamente para a rua, ao postigo, na Praça de Parada Leitão, apesar de as regras adotadas no início de 2023 proibirem a venda de álcool na via pública e para consumo no exterior a partir das 21 horas, de forma a conter o fenómeno do botelhão.
No Campo dos Mártires da Pátria, zona protegida, o gerente de um dos espaços, que pede para não ser identificado, dispara uma explicação lapidar para continuar a vender bebidas para a rua fora de horas: "Havia dois a cumprir as regras a 100% e, à volta, mais ninguém cumpria".