Maria tem 41 anos, está desempregada há dois anos e divorciada desde então. Tem dois filhos, de 12 e oito anos. Segundo a informação da Segurança Social, deveria receber, até maio, 179 euros do Rendimento Social de Inserção(RSI), mas esse valor só o viu um mês. Desde aí tem sido sempre a diminuir, como a esperança que caiu por terra quando recebeu o último cheque. De 35 euros.
Corpo do artigo
Em outubro de 2011, Maria de Fátima Mota da Silva, habitante de Louredo, Póvoa de Lanhoso, ficou desempregada da peixaria onde trabalhava. Meteu os papéis para receber apoio, mas foi indeferido. Insistiu, até que lhe aceitaram o pedido e apresentaram a alternativa de prestar três horas de trabalho, diário, na Escola D. Elvira Câmara Lopes, em S. Martinho do Campo, mediante um subsídio de 179 euros mensais. Esse foi o valor que lhe chegou num primeiro cheque, mas os dois seguintes já foram de 103 euros, descendo os quatro seguintes para 53 euros e o último para 35.
Ler mais na versão e-paper ou na edição impressa