Vivia sozinha a mulher, de 77 anos, que morreu esta quinta-feira de manhã, num incêndio que deflagrou no 2.º andar de um prédio, situado na Rua do Dr. Adriano Paiva, junto à Escola Secundária Filipa de Vilhena, no Porto.
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Ao que o JN conseguiu apurar, a vítima teria mobilidade condicionada e, sem familiares próximos, era uma vizinha que diariamente lhe prestava auxílio. A mesma que abriu a porta aos bombeiros para combaterem as chamas que deflagravam no quarto, onde estava a mulher.
De acordo com Carlos Marques, comandante do Regimento dos Sapadores do Porto, "o fogo ficou circunscrito àquela divisão, ainda que o fumo rapidamente se tenha propagado ao resto da casa, e escadas do prédio", o que obrigou à evacuação do edifício.
À chegada dos meios de socorro, a mulher, que estava na cama, já era cadáver. O óbito foi atestado pelo INEM. Uma equipa da PJ também esteve no local a investigar a eventual causa do incêndio, assim como a PSP, Polícia Municipal e Bombeiros Voluntários Portuenses.
Duas horas depois do fogo, o corpo ainda não tinha sido levado para o Instituto de Medicina Legal do Porto. Sem outros familiares diretos, as autoridades avisaram uma prima para o sucedido.
Desde novembro, esta é a quinta vítima mortal em incêndios habitacionais no Porto.
No local estão elementos dos Bombeiros Sapadores do Porto, dos Bombeiros Portuenses e do INEM, num total de 14 elementos, que estão a "realizar trabalhos de rescaldo".
O Bombeiros Portuenses vão transportar o corpo para o Instituto de Medicina Legal.