Uma mulher, de 64 anos, foi salva da sua habitação em chamas por militares da GNR da Póvoa de Lanhoso, na última madrugada, em Arosa, Guimarães. Um vizinho foi detido após confessar a autoria do fogo.
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Os militares foram abordados pelo suspeito quando andavam em patrulha perto. Desesperado, contou-lhes que tinha incendiado o primeiro andar da casa onde morava e que a locatária do rés do chão encontrava-se em perigo. Ao chegarem, os guardas viram o piso superior já tomado pelas chamas e trataram de retirar a moradora, que estava a dormir e nem se tinha apercebido de nada. Conseguiram ainda retirar botijas de gás para lugar seguro.
Ao que o JN apurou, junto de vizinhos, a motivação do crime estará relacionada com disputas familiares. A casa pertencerá a um irmão do suspeito e este terá agido para chamar a atenção da família, num quadro depressivo. O primeiro andar ficou completamente destruído e o telhado desabou, enquanto o piso térreo sofreu danos graves causados pela água ficando inabitável.
A freguesia de Arosa situa-se na fronteira entre os concelhos de Guimarães e da Póvoa de Lanhoso, pelo que os voluntários lanhosenses chegaram primeiro ao incêndio. Juntaram-se depois ao combate às chamas os Bombeiros Voluntários de Guimarães. O alerta foi dado por volta da uma hora e foi considerado extinto às 3.30 horas.
O arguido foi apresentado ao juiz de instrução criminal de Guimarães que o libertou, embora tenha de apresentar-se duas vezes por semana às autoridades e e fique proibido de se aproximar da residência e terá de mudar de casa. O caso passou para a Polícia Judiciária.
*com Joaquim Gomes