O Executivo camarário vimaranense aprovou, esta quinta-feira, um orçamento de 220,4 milhões de euros para o ano de 2025, com os votos favoráveis dos cinco vereadores socialistas e contra dos quatro da coligação PSD/CDS.
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O presidente da Câmara, Domingos Bragança (PS), defende a necessidade deste orçamento para executar as verbas captadas, do PRR e do Portugal 2030. A oposição diz que se trata de um orçamento eleitoralista “em que cabe tudo o que foi prometido e não foi feito ao longo do mandato”.
Domingos Bragança referiu que o aumento do orçamento era inevitável face à necessidade de executar os fundos do PRR e do Portugal 2030. “Os investimentos só avançam agora porque o PRR atrasou-se e o PT 2030 só agora começou”, apontou. Para o vereador Ricardo Araújo (PSD), um “aumento de 6% face ao orçamento de 2024 e de 26% face ao início do mandato, é a prova de que há margem para um alívio fiscal”. O presidente da Câmara, em terceiro mandato, afirma que “baixar imposto no último ano não seria correto” e diz que nunca o faria.
Para a oposição, o maior “falhanço” de Domingos Bragança “é não ter conseguido construir uma única casa ao longo do mandato”. O edil defende-se afirmando que os concursos lançados “têm preços fixados por portaria do Governo que não atraem os construtores”.
O autarca rejeita a acusação de que este é um orçamento eleitoralista em que estão encaixadas todas as obras que foram prometidas. “Estão em curso empreitadas no valor de 50 milhões”, disse, lembrando a Escola de S. Torcato, a residência para estudantes no Avepark, a Escola Hotel do IPCA, entre outros.