Decorrem conversações entre autarcas do Alto Minho, REN e Agência Portuguesa do Ambiente. Ministério Público concorda com Supremo, que aceitou providência cautelar de cinco câmaras.
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Os municípios do Alto Minho afetados pela linha de alta tensão, que deverá atravessar o rio Minho, estão em conversações com as entidades envolvidas no projeto para tentar minimizar, ao máximo, os impactos na região. Numa altura em que a construção da linha dupla Ponte de Lima - Fontefría é dada como certa, os autarcas das cinco câmaras do Alto Minho que a contestam nos tribunais multiplicam-se em contactos com a ministra do Ambiente, Rede Elétrica Nacional (REN) e Agência Portuguesa do Ambiente.
O autarca de Monção, António Barbosa, dá conta de que “têm decorrido e vão continuar a decorrer reuniões. A única forma das pessoas se entenderem é as partes perceberem aquilo que é o papel de cada uma. O papel dos autarcas é defender os seus territórios. A linha é um projeto de interesse nacional , que tem de passar pela região”, reconhece António Barbosa, assinalando que essa passagem tem de respeitar “os interesses dos territórios, sem pôr em causa o essencial: a nossa vivência, o turismo, as nossas populações”. O autarca sublinha que, até agora, “nunca tinha havido, por parte das entidades responsáveis, conversações sobre a matéria”.