Muro do Largo do Convento de Santo António em Portalegre ruiu sem provocar feridos
O muro com 15 metros de altura do Largo do Convento de Santo António, em Portalegre, ruiu na sexta-feira. Na altura da derrocada não estava ninguém a trabalhar na obra. Os Serviços Municipalizados de Portalegre cortaram o acesso ao local, através da Avenida de Santo António.
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Em reunião de câmara, o vereador do Partido Socialista Luís Testa disse que a obra em questão “mereceu algumas críticas, quer pela sua implantação, quer pela sua volumetria, quer pelo facto da sua localização numa artéria que não tem saída e é relativamente estreita e sinuosa”.
No entanto, referiu que “nunca poderíamos prever que as medidas de segurança não estivessem acauteladas e depois de a derrocada ter acontecido, evidentemente, aquela escavação colocava sempre em risco a arriba que acabou por derrocar e colocou em perigo pessoas e bens”.
Na opinião de Luís Testa, “é preciso termos muito cuidado pela forma como autorizamos este tipo de intervenções mais drásticas em obra, mas sobretudo pelo acompanhamento que fazemos das próprias obras. Portalegre é uma terra de montanha, temos sempre este risco, sobretudo na parte norte da cidade”.
Já a presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, explicou que foi entendido cortar a estrada por uma questão de segurança.
“São muito poucas as pessoas que ali passam, mas entendemos, por precaução, cortar aquele caminho. A fiscalização irá emitir um relatório e terei uma reunião com o responsável da obra. Não vou tirar conclusões precipitadas”, sublinhou.
"Tratando-se de uma obra privada, os técnicos da empresa são os responsáveis pela fiscalização, o que não quer dizer que o município, numa situação desta gravidade, não intervenha e é isso que estamos a fazer. Iremos emitir um relatório do que aconteceu”, concluiu.