O Museu Mário Silva, que reunirá a obra do artista plástico conimbricense com o mesmo nome, falecido em 2016, será instalado na Tocha, em Cantanhede. Para isso, a Câmara lançou um concurso público – com preço base de 457 mil euros – para a reconversão total do antigo quartel da GNR, na Avenida D. João Garcia Bacelar.
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Pinturas, essencialmente, mas também gravuras, serigrafias, ilustrações, cerâmica, esculturas e registos sobre arte pública municipal. É disso, em moldes gerais, que é constituído o acervo, criado com base num protocolo entre o município e os filhos de Mário Silva, que cederam o espólio do pai. A Junta de Freguesia da Tocha também integrou o acordo, por ser proprietária do imóvel onde vai ficar sediada a nova unidade museológica.
“Este é um projeto distintivo, que cumpre uma dupla função. Por um lado, permite-nos dispor do valioso património artístico do mestre Mário Silva, pintor amplamente reconhecido nacional e internacionalmente. Por outro, dinamiza as valências educativas, artísticas e culturais nos espaços concebidos para o desenvolvimento de atividades, cumprindo o desejo do artista de a sua obra servir de estímulo para os mais novos e ajudar a despontar novos talentos”, explicou, ao JN, Helena Teodósio, presidente da Câmara de Cantanhede. Para a autarca, o equipamento cultural também “trará um reforço da atratividade turística da vila da Tocha”.