Nasce em Tarouca o dom de escrever: alunos ficam com todos os prémios do Correntes d'Escritas

Era uma vez uma escola do interior, muitos meninos curiosos e um professor dedicado. A ação começa na oficina de escrita criativa. Escreveram prosa, deram largas à imaginação, descobriram que até uma simples flor pode inspirar um poema, aprenderam a usar “truques de escritor crescido”, a brincar com as palavras, a pensar mais no leitor. Trabalharam muito. No final, chegou a recompensa: Tarouca fez o pleno no pódio do XV Prémio Literário Luís Sepúlveda, atribuído no âmbito do Correntes d’Escritas.

“Foi muito divertido!”, explica Iara, do 4.º B, a turma da professora Augusta Marques que venceu o 1.º Prémio com o conto infantil ilustrado “Mais do que um”. Maria Luís volta a trás, relembra a oficina nem sempre tranquila e atira com sinceridade: “Havia muitas ideias, muito diferentes e era difícil escolher uma!”. Foram três meses de trabalho árduo e, muitas vezes, “nenhum parágrafo escrito” por aula.