Nenhuma das escolas de Gaia que precisam de obras urgentes teve intervenção

Escola Gaia Nascente
Foto: Google maps
Quase três anos depois do diagnóstico feito para o Acordo Setorial entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, no âmbito do processo de descentralização de competências, nenhuma das oito escolas de Gaia com necessidade de obras muito urgentes ou urgentes teve a intervenção.
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Aliás, não foi lançado qualquer concurso de empreitada, criticou o ex-vice-presidente da Câmara de Gaia e conselheiro nacional do PSD Firmino Pereira. Também a Câmara do Porto tinha já criticado a falta de investimento do estado nas escolas. No concelhom também há vários estabelecimentos a precisar de obras de manutenção.
"No acordo, o anterior Governo assumiu que criaria um programa especifico para as escolas dos 2º e 3º ciclos e do ensino secundário a intervencionar. Passados quase três anos, no caso de Vila Nova de Gaia nada foi feito", aponta o social-democrata, em comunicado. "As obras são uma miragem", ironiza.
"É indesculpável as condições de ensino para profissionais da educação e alunos nomeadamente em duas escolas catalogadas como muito urgentes e dá o caso da Escola Secundária Gaia Nascente (Oliveira do Douro) e a Escola Básica António Luís Moreira (Carvalhos)", assinala Firmino Pereira, lembrando que outros seis estabelecimentos listadas para "obras urgentes": Escola Básica Anes de Cernache - Vilar de Andorinho, Escola Básica de Olival, Escola Básica de Santa Marinha, Escola Básica Júlio Dinis - Grijó, Escola Básica D. Pedro I - Canidelo e Escola Básica Adriano Correia de Oliveira - Avintes.
"Não se pode exigir que a escola pública tenha bons resultados quando as condições dos edifícios físicos são deploráveis e as entidades públicas nada fizeram para inverter esta situação", sublinhao comunicado, onde são apontadas críticas ao anterior Governo socialista e à maioria que gere a Câmara de Gaia, do mesmo partido, acusada de se "deixar enrolar" e de "ausência de força e de atitude política".
O atual Governo, liderado pelo PSD, em funções há quase um ano, é poupado. Firmino Pereira refere apenas ter "confiança que o atual ministro da Educação recupere o tempo perdido preparando de forma concreta e célere a intervenção no parque escolar".

