A queda de uma árvore causou danos no valor de quase 11 mil euros numa viatura. O caso ocorreu em novembro do ano passado, na Avenida Fernão de Magalhães, no Porto. E o proprietário ainda não conseguiu que alguém se responsabilizasse, porque o sinistro foi atribuído ao mau tempo.
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José Carlos Silva estava a trabalhar quando, a 2 de novembro, pelas 10 horas, recebeu um telefonema da Proteção Civil do Porto. "Disseram-me que uma árvore tinha caído em cima do meu carro. Ao princípio, até pensei que era brincadeira", conta, ao JN. Mas não era. Uma árvore de grande porte caiu em cima de três viaturas. Um dos carros era o de José Carlos Silva, que ficou com danos sobretudo na parte traseira, avaliados em 10 962,78 euros.
José Carlos Silva garante que lhe foi dito pela Proteção Civil do Porto que a árvore em causa já estaria sinalizada para abate. Por isso, pensou que a situação seria de fácil resolução. Não foi isso que aconteceu, contudo. Desde que deu entrada na Câmara com o processo de responsabilidade civil, a 14 de novembro, que anda num pingue-pongue entre a Autarquia e a seguradora. Ninguém se responsabiliza pelo sucedido e, desde então, José Carlos só consegue deslocar-se para o trabalho se alguém lhe emprestar um automóvel. "Ando com o carro da minha mãe. Não tenho dinheiro para arranjar o meu ou comprar outro", refere.