A nova ciclovia na Avenida da República, em Vila Nova de Gaia, está a suscitar críticas de comerciantes, peões e até ciclistas. Em causa, o modelo encontrado, que consideram ser inseguro e que originou a escassez de lugares para cargas e descargas e obrigou as ambulâncias a estacionarem em cima dos passeios.
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Não estão contra a existência de uma ciclovia mas contra o modelo encontrado para se segregar a circulação de meios elétricos, como trotinetes, e suaves, como bicicletas, no troço da Avenida da República, entre o Jardim do Morro e Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia.
É que, a nova ciclovia, com pinturas, sinalização e balizadores, está a obrigar os transportes públicos a pararem no meio da única via que passou a existir para despejar e apanhar passageiros. Acresce que foram criados poucos lugares para cargas e descargas, delimitados em cima dos passeios, que acabam por estar permanentemente ocupados por ambulâncias que transportam doentes com pouca mobilidade para clínicas de fisioterapia.