Associação empresarial com sede em Vila Real está a comemorar 34 anos de existência e pretende ajudar à implantação em novos mercados internacionais.
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A nova direção da Associação Empresarial Nervir, com sede em Vila Real, quer aumentar o número de associadas efetivas de cerca de 200 para 500 no espaço de quatro anos, atrair mais massa critica e continuar a internacionalizar alguns setores, como o alimentar e o dos vinhos.
A equipa liderada por Mário Rodrigues, de 46 anos, tem objetivos bem definidos para uma associação que abrange o distrito de Vila Real e que está a comemorar 34 anos de existência. "Temos de ter uma Nervir robusta, com novas dinâmicas e comunicação, bem como energia mais positiva", destaca o novo responsável.
"A Nervir precisa de ter mais empresas" e, por isso, Mário Rodrigues quer "diversificar os setores de atividade". As áreas alimentar e de vinhos são as principais neste momento, mas o objetivo é levar para a associação "empresas tecnológicas", que pela "nova visão que proporcionam" têm a "possibilidade que ajudar os outros setores a inovarem e a comunicarem melhor para poderem chegar a mercados mais alargados e diversificados".
Nos últimos anos, a Nervir tem apostado no apoio à internacionalização de empresas das áreas alimentar e de vinhos. "No âmbito no novo quadro comunitário de apoio vai elaborar projetos coletivos para as levar a novos mercados", explica Mário Rodrigues. Outro objetivo é "organizar um grande evento anual", não só para "mostrar o que as empresas já fazem bem", mas para "também trazer a visão de outras pessoas sobre o que fazer nos próximos tempos".
A primeira ação da nova direção é fazer um roteiro por entidades privadas e públicas da região. Não só para apresentar o plano de ação da Nervir para quatro anos, como para "pedir ajuda para organizar o tal evento anual multissetorial". Mário Rodrigues é adepto da máxima de que "unidos somos mais fortes" e que "todos terão a ganhar partilhando os mesmos objetivos".
Assumindo que o que não falta são diagnósticos e planos estratégicos, o presidente da Nervir vinca ainda que o que é necessário é "fazer acontecer as coisas". Pretende-se também dar nova dinâmica à escola profissional desta associação, "atraindo mais alunos de fora" e "adaptando os cursos às expectativas dos jovens, às necessidades das empresas e, sobretudo, que tenham empregabilidade".