Estruturas na Asprela e na Batalha abrem a 1 de junho, concluindo revolução nos transportes.
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A revolução nos transportes do Porto, iniciada há quase um ano com a inauguração do terminal intermodal de Campanhã, tem o seu epílogo a partir de 1 de junho, com a abertura dos renovados terminais das Camélias (na Batalha) e da Asprela (inclui os interfaces do Hospital S. João e do Polo Universitário). Em paralelo, será desativado o terminal de Régulo Magauanha, junto ao INEM, no centro do Porto.
A estratégia passa pela diminuição do número de autocarros a atravessar a cidade, designadamente os que fazem ligações intermunicipais. Com os novos terminais, "fecha-se o anel que circunda a cidade", resumiu Teresa Stanislau, gerente da STCP Serviços, responsável por aquelas estruturas.
As intervenções estão na fase final. A renovação do terminal das Camélias, na Batalha, teve como objetivo melhorar as condições para operadores e passageiros. "Incluiu a melhoria das paragens, das condições de acesso e espera, da sinalética, do arranjo paisagístico deste espaço e ainda a criação de uma sala de espera com apoio de cafetaria e WC, até agora inexistente", sublinha a autarquia.
Movimento intenso
Além da zona de embarque e desembarque, com cinco cais, o terminal terá uma área de apoio para estacionamento de longa duração dos autocarros.
A reabertura da estrutura permite organizar os transportes interurbanos na zona sul da cidade, de modo a reduzir a sua circulação no centro do Porto. O mesmo efeito terá o terminal da Asprela, mas desta feita com as ligações intermunicipais a norte.
Na Asprela, o terminal tem duas estruturas: no S. João e no Polo Universitário, junto às estações de metro com o mesmo nome. Ali vão coexistir os serviços da Metro, da STCP, e de operadores privados, assim como alguns serviços expresso. De acordo com a Câmara, o terminal terá um movimento de passageiros e veículos semelhante ao de Campanhã.
No S. João, aumentou-se o espaço de cobertura, passando a existir um edifício com uma Loja Andante, cafetaria, WC e uma sala de descanso para trabalhadores da STCP e da Metro.
Estacionamento
Também no Polo Universitário há um edifício com sala de espera, cafetaria, quiosque e WC. O terminal na Rua de Alfredo Allen, com duas paragens de embarque e desembarque, será usado por operadores privados, que ali terão o final das suas linhas. Inclui ainda uma zona de estacionamento na Rua de Manuel Pacheco Miranda, com 29 lugares, para autocarros que necessitam de fazer um tempo de paragem mais alargado", acrescenta o município.
Além dos terminais, na zona da Asprela "existirão paragens destinadas ao embarque e desembarque de passageiros na estrada da Circunvalação e na Rua de Bernardino de Almeida, no sentido de entrada no Porto, e na Rua de Roberto Frias, no sentido da saída, de forma a assegurar a proximidade aos principais equipamentos desta zona".
Em ambos os terminais e nas zonas de cais de embarque/desembarque está em curso a instalação de elementos de sinalética próprios para disponibilizar informação multimodal aos passageiros de transporte público", diz, ainda, a autarquia.