Nuno Cardoso, candidato independente à Câmara Municipal do Porto pelo movimento "Porto Primeiro", defende a criação de um "megapacote de infraestruturas" para a cidade. Nova ponte no Rio Douro, extensão da rede de metro e abolição das portagens são algumas das medidas exigidas.
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O candidato às próximas eleições autárquicas acredita que existe uma "centralização excessiva em Lisboa" que tem gerado um desequilíbrio prejudicial à capital e "às restantes regiões". Nuno Cardoso defende ainda que o transporte coletivo portuense é visto como o "parente pobre" e, além de deficitário, necessita de investimento para garantir a "mobilidade e desenvolvimento sustentável" da Área Metropolitana do Porto.
Por isso, o "Porto Primeiro" sugere um megapacote de infraestruturas, dividido em seis parâmetros considerados fundamentais: novos atravessamentos no rio Douro, expansão da rede de metro, reforço da rede de elétrico, robustecimento da rede ferroviária, eliminação de portagens e aumento da capacidade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Começando pelo primeiro ponto do comunicado, o candidato independente defende a necessidade da construção de uma ponte entre Gaia e Gondomar, no âmbito de uma nova circular para aliviar a VCI, o desenvolvimento de uma ponte pedonal entre as ribeiras do Porto e de Gaia e uma travessia rodoviária no Freixo.
Quanto à expansão das redes de transporte, a sugestão passa pela implementação de novas linhas de metro (Campanhã-Gondomar, São Mamede-Hospital São João e extensão até à Trofa), a aquisição de novos veículos elétricos com vista a fornecer o prolongamento da rede, bem como a criação de uma nova linha ferroviária do Vale do Sousa e a modernização da linha do Vouga.
Já no que toca às portagens, este megapacote de infraestruturas contemplaria a abolição das taxas na Circular Exterior do Porto (CREP), na A28 e na A4.
A fechar, o comunicado "exige" o aumento da capacidade do Aeroporto Internacional do Porto, devido "à crescente demanda de passageiros e cargas".